[café com cheirinho]

30 outubro 2006

Gato Fedorento…

Os Gato Fedorento estão de regresso, agora com um novo formato – DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE MAGAZINE e ao domingo, mas com a qualidade de sempre. Ontem foi emitido o primeiro programa, do qual quero destacar o sketch do Paulo Bento, que está simplesmente espectacular!



Mais informações no sitio da RTP.

28 outubro 2006

Sabe a pouco…

Na primeira parte o Benfica simplesmente não existiu, devido mais uma vez, às constantes mudanças tácticas operadas pelo treinador (se era para baralhar o Porto, funcionou ao contrario). O Porto marcou dois golos, muito consentidos, principalmente o primeiro. Falta serenidade no processo defensivo do Benfica e isso já acontece à muito tempo (tem que ser revisto urgentemente!).

Na segunda parte, com a entrada de Nuno Assis para o lugar de Paulo Jorge e consequente regresso à equipa tipo, o Benfica começou a mandar no jogo, efectuando uma grande recuperação, conseguindo mesmo calar o estádio do Dragão. Com o resultado empatado a duas bolas o Benfica não baixou o ritmo de jogo na busca do golo da vitória. Já em período de descontos e após um lançamento de linha lateral, o Benfica sofre mais um golo estúpido que dita o resultado final em 3 para o Porto e 2 para o Benfica.

No final do jogo, Fernando Santos queixou-se da falta de sorte. Está bem que o Porto teve um pouco de sorte, mas a sorte é uma variável que está implícita em todos os jogos. Esta sorte ou a falta dela não é desculpa para tantos erros defensivos.

Gostei muito da garra e da entrega da equipa, na segunda parte e, na minha opinião, é com essa estrutura que o Benfica deve jogar sempre.

Forca SLB!!!

24 outubro 2006

Para não variar…

Será que não pode haver um jogo entre o Benfica e o Porto sem ser precedido de todo o tipo de acusações e insinuações de parte a parte. Parece um concurso para saber quem consegue dizer mais “lixo” pela boca fora.

Para este tipo de conversas/insinuações/acusações/declarações, por parte dos dirigentes do Benfica e dos dirigentes do Porto existe um provérbio muito adequado – zurros de burro não chegam aos céus.

Deixem os jogadores treinar com a cabeça limpa, para que o clássico seja um jogo bem jogado e já agora se não for pedir muito que o Benfica ganhe sem polémicas!

23 outubro 2006

Chuva de cartões …

Ontem não tive oportunidade de ver o jogo, Benfica 3 – 1 Estrela da Amadora, pelo que apenas vou falar com base no relato radiofónico da primeira parte e nas estatísticas divulgadas no final do mesmo.

Mais uma vez o Benfica entra muito bem no jogo, mas sabe-se lá por alma de quem sofre um golo de bola parada contra uma equipa que até então apenas tinha marcado um golo em 7 jornadas, e por intermédio do mesmo jogador – Dário – parece que só ele sabe como marcar golos no Estrela. Depois desse golo sofrido, o qual deve ser revisto, pois é inadmissível, sofrer golos desta forma e ainda para mais marcados por uma equipa com um futebol muito pobre como é o caso do Estrela, o Benfica voltou a acusar a ansiedade demonstrada em Glasgow, com os jogadores apáticos em campo, principalmente os do meio campo. Por tudo isso deste jogo apenas se salva o resultado e o regresso de Andrei Kariaka, que em apenas 20 minutos conseguiu dar um pontapé na monotonia.

Com o aparecimento da chuva, surge em Portugal o que eu chamo “arbitragem à portuguesa”, a qual consiste em admoestar tudo o que é falta, ou não, com cartão amarelo, e este jogo não foi excepção, até porte o País estava em alerta laranja. Os 18 cartões exibidos – 3 dos quais vermelhos, fazem transparecer uma realidade que não existiu nem de longe nem de perto. Parece que os jogadores andaram na “sarrafada” durante os 90 minutos o que não aconteceu de todo. Na minha opinião os árbitros portugueses deveriam ter algumas aulas de Física para poderem compreender que com estas condições de tempo e com o consequente estado do terreno de jogo, o contacto físico é maior e mais aparatoso, o que não quer dizer que os jogadores são mais violentos quando chove. Sobre este assunto fica aqui o desafio de fazer um estudo estatístico, para saber a quantidade de cartões exibidos por jornada, durante os meses com chuva versus durante os meses sem chuva.

Um dos jogadores que viu o vermelho e desta forma está impedido de jogar contra o Porto foi o Miccoli. Não vou aqui dizer se ele foi bem ou mal expulso, até porque penso que os jogadores devem ser profissionais e não devem reagir daquela forma, mesmo que tenham toda a razão do mundo. Sobre a ausência de Miccoli, na próxima jornada, apenas gostaria que o mesmo fosse substituído por outro ponta de lança. Se for para jogar com o Nuno Gomes sozinho lá na frente, mais vale nem o pôr a jogar.

18 outubro 2006

Levantar a cabeça…

O resultado de 3-0, a favor do Celtic, em nada corresponde ao desempenho do Benfica. Durante os primeiros 10 minutos o Benfica conseguiu suportar o ímpeto inicial do Celtic, tendo depois e até ao final da primeira parte, dominado o jogo e criando algumas oportunidades de fazer o primeiro golo. Com o início da segunda parte o Benfica voltou como tinha terminado a primeira, dominando o jogo e só tendo algumas dificuldades nos lances directos para os avançados do Celtic. Depois de sofrer o primeiro golo, tudo mudou, os jogadores sentiram bastante o golo sofrido e mesmo tendo rematado à trave por intermédio do Nuno Assis, nunca mais conseguiram jogar como equipa. Isso ainda ficou mais evidente quando sofreram o segundo golo, em contra-ataque, que destruiu por completo a equipa.

Na minha opinião a primeira substituição do Benfica (Katsouranis por Nelson) e consequente mudança táctica, não trouxe nada de novo à equipa, pelo contrário, ajudou ainda mais ao desmoronamento do Benfica em termos colectivos, com os jogadores a começarem a abusar dos lances individuais.

O terceiro golo do Celtic é um castigo muito pesado para o Benfica e já vem numa altura em que a equipa já está toda partida na busca desnorteada do golo.

O melhor jogador do Benfica foi Nuno Assis, e o pior foi sem duvida o Alcides, este ultimo uma má aposta inicial por parte do treinador.

Agora é levantar a cabeça e pensar em ganhar o próximo jogo, continuar com o sistema que iniciou este jogo, pois é o que mais adequado ao plantel do Benfica. Não é por o Benfica ter perdido por 3-0 que se vai voltar a mudar o sistema de jogo, assim nunca mais se criam automatismos.

Espero que as pessoas que se deslocaram ao centro de estágios para bater palmas à equipa no dia a seguir ao jogo com a U. Leiria, não o façam agora para vaiar a equipa nem para amostrar lenços branco ao treinador. Isso não é ser BENFIQUISTA. Um BENFIQUISTA tem que apoiar sempre a equipa, principalmente nestas alturas. Podemos até não estar de acordo com algumas situações, e demonstrar esse desacordo, criticando certos aspectos, mas nunca vaiar a equipa.

16 outubro 2006

Só neste País…

Que País é este, onde é noticiado com grande pompa, a entrega na Assembleia da República, do orçamento de estado para 2007, em formato digital, numa pen (minúsculo suporte informático, como lhe chamaram).

15 outubro 2006

U. Leiria 0 - 4 Benfica

É sempre bom começar a escrever neste blog sobre a grande vitória do Benfica sobre o U. Leiria.

Este é sem duvida o melhor jogo do Benfica da era Fernando Santos, a equipa teve uma boa dinâmica ofensiva, dando mais uma vez razão ao pedido de Nuno Gomes para jogar com um avançado ao seu lado. O jogo fica marcado por dois grandes golos dos atacantes do Benfica (Miccoli aos 30m e Nuno Gomes aos 61m), golos esses que são dignos de figurarem entre os melhores no final da época. A expressiva vitoria por quatro bolas a zero não esconde no entanto as dificuldades no meio campo defensivo quando a equipa adversaria ataca com muitos jogadores, principalmente de Petit, que está a ter um mau inicio de época com muitos passes falhados, mau posicionamento em campo e com muito pouco do fulgor que o caracteriza.