Venha a próxima…

Contrariamente à minha previsão, Fernando Santos não aproveitou a Taça para fazer rodar os jogadores menos utilizados, escalando um onze com duas alterações (Anderson para o lugar de Luisão e Petit para o lugar de Nuno Assis) em relação à equipa tipo. Com Rui Costa no banco de suplentes, o Benfica começou o jogo num 4-3-3, com Kikin mais uma vez descaído para a direita (assim é difícil ele marcar golos) e com um meio campo muito lento sem dinamizador de jogo atacante, constituído por Petit, Katsouranis e Karagounis. Este sistema de jogo obriga sempre, tanto a defesa, como o meio campo, a abusar no futebol directo, pois, principalmente o meio campo, não consegue desenvolver lances de futebol apoiado.

O Benfica entrou hoje em campo com o objectivo de fazer um jogo de serviços mínimos, com as transições entre sectores a serem feitas muito lentamente, o que contra outra equipa teria sido fatal. Mesmo a passo, a equipa conseguiu inaugurar o marcador logo aos 4 minutos por intermédio de Katsouranis, com muitas facilidades concedidas pela defesa do O. Do Bairro. Ainda antes do intervalo o Benfica consegui dilatar o marcador por mais duas vezes, ambas por intermédio de Nuno Gomes, mais uma vez com muitas culpas para a defesa contraria, fixando o resultado em 3 a zero.

Com a entrada de Rui Costa logo no início da segunda parte (três meses depois), o Benfica começou a jogar com dois pontas de lança e agora com um apoio de classe. Foi então que surgiu kikin, (agora a jogar na sua posição natural) marcando dois golos e estabelecendo o resultado final em 5 para o Benfica e 0 para o Oliveira do Bairro.

Como se previa o Benfica não teve grandes dificuldades em bater por 5 bolas a zero a modesta, mas aguerrida, equipa do Oliveira do Bairro, numa festa digna da Taça de Portugal e presenciada por quase 31 mil espectadores.

Força SLB!!